Conjuntivite alérgica em crianças é mais prevalente no Outono-Inverno
Atualizações dos últimos congressos de Estrabismo no Brasil e nos Estados Unidos
O estrabismo divergente, aquele em que o olho desvia para fora, pode ser constante ou intermitente, sendo esse último o mais comum. E o que isso quer dizer?
Isso significa que há momentos em que os olhos estão desviados e momentos em que os olhos estão alinhados. Normalmente, esse tipo de estrabismo começa a ser observado pelos pais após o primeiro ano de vida, mas isso pode acontecer mais cedo, já nos primeiros meses.
Inicialmente, os pais referem que só observam o olho desviar quando a criança está distraída, cansada ou com sono, momentos em que ela tem mais dificuldade para controlar o desvio. E isso pode se tornar mais frequente com o passar do tempo, tornando o desvio cada vez mais evidente.
E como trata um desvio divergente?
Os estrabismos divergentes, como a grande maioria dos estrabismos, são tratados cirurgicamente para melhorar o alinhamento dos olhos. É a única forma de restabelecer o equilíbrio muscular e o alinhamento. Contudo, alguns casos, quando estão muito compensados, ou seja, os pais quase não observam o desvio, a criança tem um bom controle sobre o mesmo, pode – se aguardar e apenas acompanhar essa criança com consultas periódicas.
E os tratamentos clínicos? Não existe tratamento clinico que trate esse tipo de desvio. Antigamente, quando se diagnosticava esse tipo de desvio, prescrevia – se tampão alternado para tentar melhorar o controle do desvio ou ainda óculos com lentes especificas e exercícios para os olhos na tentativa de recuperar o controle.
Hoje, diversos artigos científicos já demonstraram que esses tratamentos são paliativos e que não livram a criança de uma cirurgia corretiva.
Nos últimos congressos, tanto internacionais (Academia Americana de Oftalmopediatria e Estrabismo) quanto nacionais (Jornada do Conselho Brasileiro de Estrabismo), já vem se observando um consenso entre os especialistas de Estrabismo do mundo todo quanto a indicação cirúrgica clássica desse desvio e a não adoção de medidas paliativas, como os tratamentos clínicos em questão.
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